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Teleconsulta, roteador, conferência, headset, webcam
Desde a autorização da prática da telemedicina no Brasil, em abril de 2020, consultórios e clínicas buscam estruturar essa opção de atendimento aos seus pacientes, oferecendo teleconsultas, por exemplo. A telemedicina consiste no uso de tecnologias para o fornecimento de informação e atenção médica à distância e é válida enquanto durar a pandemia.
Passado um ano, a modalidade ainda ganha força e algumas operadoras de planos de saúde, inclusive, criaram assinaturas especiais somente para usuários de telemedicina. No entanto, além do planejamento, cumprimento de obrigações legais e preocupações éticas, é preciso pensar na infraestrutura básica para a realização desses atendimentos remotos: da qualidade de conexão com a internet até recursos de áudio e vídeo.
Continue a ler o texto e conheça os principais equipamentos para que consultórios, clínicas e hospitais estejam preparados para as consultas online.
A necessidade do uso da tecnologia para enfrentar os percalços do isolamento social transformou a rotina de muitos segmentos da economia global. Seguindo no mesmo caminho do trabalho à distância, os atendimentos em clínicas e consultórios também passaram por essas adequações.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), para poder oferecer esse modelo de atendimento, as empresas devem respeitar a Resolução da 1.643/02 que estabelece que:
“Os serviços prestados através da Telemedicina deverão ter a infraestrutura tecnológica apropriada […]”. A resolução ainda determina atenção quanto às normas técnicas do órgão quanto à proteção de informações: guarda, manuseio, transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.
Para atender as regras e facilitar a rotina quando se trata da prestação de serviço de teleconsultas, as clínicas e os hospitais devem trabalhar com equipamentos e infraestrutura tecnológica de qualidade. O teleatendimento oferecido deve ser ágil e satisfatório para profissional e paciente, e o uso de mecanismos adequados faz toda a diferença.
Por ser uma novidade para a grande maioria, o serviço deve ser o mais prático e funcional possível. Veja abaixo algumas ferramentas básicas que podem contribuir com um melhor atendimento ao usuário e tranquilidade ao profissional que o faz.
Da comunicação entre os profissionais da equipe de saúde ao envio de receitas médicas online, é preciso contar com um bom sinal wi-fi. Contratar um plano de internet com uma super velocidade é interessante, mas não adianta se a distribuição do sinal tiver inúmeros obstáculos. E é esse o papel do roteador, propagar o sinal com potência e capacidade suficientes para garantir a transmissão de dados naquele local.
O uso do aparelho adequado faz toda a diferença. Alta velocidade do link de internet, junto com o roteador certo, ajudam a evitar várias “dores de cabeça”. Afinal, nenhum profissional vai querer perder a conexão com o paciente durante um diagnóstico. Vamos imaginar que você é um psicólogo que atende em um pequeno consultório ou mesmo em casa, sendo assim, o uso de um roteador residencial com tecnologia Dual Band (2,4 e 5 GHz) ou Mesh já é uma boa opção.
Para clínicas e hospitais, ou seja, espaços mais amplos e com mais pessoas conectadas, são indicados modelos mais potentes, chamados de Access Point ou AP (“ponto de acesso” em português). Ao criar esses novos pontos, o AP aumenta a qualidade do sinal distribuído, subdividindo-o em várias redes de acesso. Com isso, é possível que um hospital disponibilize internet à gestão interna e também a eventuais visitantes, todos com senhas diferentes.
Para adquirir o Access Point ideal, é interessante que você já tenha conhecimento de algumas informações, como o tamanho do espaço, a velocidade do plano de internet e uma a média da quantidade de usuários conectados. Com a escolha do modelo certo, é possível ter alcance de até 400m² e atingir até 500 usuários simultaneamente. Por isso é sempre indicado buscar auxílio profissional na hora de investir nesse tipo de tecnologia.
Quantas vezes sua primeira pergunta em uma videochamada foi: ”Você consegue me ouvir?” Assim, tão importante quanto a qualidade da imagem é conseguir falar e ser ouvido. O som deve ser nítido e sem interrupções para que a comunicação não tenha nenhum tipo de desentendimento.
Nesse caso, é indicado que o profissional utilize um bom headset (conjunto de fone de ouvido com microfone acoplado) que ofereça diferenciais, como: redutor de ruídos de barulhos de fundo para que sons indesejados sejam neutralizados. Função busylight que é uma luz vermelha que acende quando você está em chamada, evitando interrupções naquele momento, e até mesmo facilidade com controles de ajustes nos auriculares e também no próprio cabo.
Pensando em teleconsultas feitas em casa, por exemplo, o antirruído é importante para que os barulhos tão comuns de fundo, como carros passando e pessoas que estejam conversando em outro cômodo, não atrapalhem o seu atendimento.
Uma imagem de qualidade é essencial para que a teleconsulta ocorra de forma agradável e cômoda, passando mais segurança ao paciente. Para ir além da câmera que vem integrada ao notebook e que nem sempre possui uma boa resolução, é interessante usar uma webcam separada.
Busque modelos de webcam com alta qualidade, Full HD (1080p), áudio com tecnologia beamforming (direciona os dados para onde eles estão, no caso do áudio, a pessoa que estiver falando) e cortina de privacidade, esta última garante segurança e privacidade cobrindo a lente quando a câmera não estiver em uso.
Além das teleconsultas entre médico e paciente, as instituições de saúde também precisam promover reuniões e conferências com as equipes de saúde e com a gestão da clínica ou hospital.
Para facilitar esses encontros, existem tecnologias que possibilitam em segundos organizar uma videoconferência ou audioconferência. Equipamentos completos, com alta qualidade de voz e imagem, portáteis (possibilitam o manejo de uma sala para a outra sem complicações) e de fácil instalação.
A solução em nuvem é o que tem de mais moderno no atendimento de grandes clínicas e hospitais. A novidade traz às empresas redução de custos, flexibilização no uso da telefonia, maior controle nos atendimentos, entre outras vantagens.
O PABX em nuvem, por exemplo, é uma plataforma para gestão de ramais telefônicos que:
Os nobreaks são responsáveis por proteger e proporcionar autonomia a equipamentos eletrônicos. Eles evitam a queima dos aparelhos quando houver incidência de raios, por exemplo, e garantem o funcionamento mesmo em casos de queda ou oscilação de energia, por meio de baterias. Podem ser instalados em centrais telefônicas ou em quaisquer salas de hospitais e clínicas com computadores.
Agora, se além do telefone fixo, você e sua equipe usam smartphone com frequência para se comunicar com os clientes, vale a pena adquirir cabos e carregadores USB de qualidade. Afinal, ninguém gosta de ficar sem bateria quando mais precisa e os carregadores modelos Fast e Quick carregam até três vezes mais rápido que os tradicionais. Por fim, os cabos vão ajudar você a conectar seu aparelho ao computador, coletando as informações pertinentes para o registro do atendimento.
O setor de saúde também participa ativamente da transformação digital que atinge diversos outros segmentos no mundo. O uso da inteligência artificial nessa área também está atrelado à telemedicina e suas frentes, como as teleconsultas, e promete trazer diversos avanços contribuindo até com o diagnóstico de doenças.
Os profissionais e clínicas que acompanham essa evolução e têm mostrado interesse em absorver as novas tecnologias, com certeza podem ser pioneiros na inovação de processos de atendimento. Para isso, precisam se manter atentos a tudo que surge de mais moderno no mercado.
Fonte: Blog Intelbras