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energia, protetor eletrônico, régua, tomada
As constantes variações da rede de energia, como quedas e surtos de tensão, podem danificar e queimar equipamentos eletrônicos ligados nas tomadas de casa ou da empresa. Além disso, as sobrecargas e os curto-circuitos também ocorrem com certa frequência quando muitos equipamentos são conectados em uma mesma tomada, por exemplo. Para evitar problemas, é indicado o uso de alguns dispositivos como o protetor eletrônico e o nobreak, que preservam TVs, computadores, videogames, entre outros eletroeletrônicos, das oscilações elétricas e outras sobrecargas.
Há no mercado uma infinidade destes aparelhos, mas muitas vezes eles são vendidos sem que se especifique a sua real função. Por aí, já vemos o tamanho da confusão e os inconvenientes – até prejuízos – que se pode causar. Neste artigo, vamos falar dos dois tipos mais comuns: o protetor eletrônico e a régua de tomada. Em um primeiro momento, os produtos até são parecidos, mas você vai ver que eles apresentam funcionalidades bem diferentes.
Com certeza, você já viu ou utilizou um dispositivo que traz entradas em série para agrupar tomadas de diferentes equipamentos. Mas qual a diferença entre eles? A segurança que oferecem. Na verdade, a régua de tomada não apresenta nenhuma forma de proteção. Ela é apenas um extensor, que permite que vários aparelhos sejam ligados em uma única fonte de energia.
Por outro lado, o protetor eletrônico atua contra sobrecarga e curto-circuito, inclusive na volta da energia após uma queda, e também contra surto de tensão. Ou seja, há uma dupla-proteção ao usar este dispositivo.
Explicando seu funcionamento, lembramos que o protetor conta com um fusível e um varistor. O fusível vai atuar em caso de sobrecarga e curto-circuito. Por exemplo, se a TV estiver “puxando” uma carga acima do normal, essa peça irá desarmar, evitando que o aparelho seja danificado. Após isso, o fusível deve ser trocado por um reserva para o equipamento voltar a funcionar (em alguns produtos já vem incluso um fusível ‘extra’).
Por outro lado, o varistor é uma proteção associada a rede elétrica, como um pico de energia. Um exemplo é um “apagão” que pode acontecer em uma residência. No momento em que a energia retorna, é comum que a tensão inicie bem acima do normal, podendo danificar e até mesmo queimar os equipamentos eletrônicos. O varistor irá atuar como uma “esponja” desses picos, realizando a proteção necessária.
Vale destacar que existe uma diferença em relação a capacidade de absorção dos surtos, que varia conforme o diâmetro do varistor. Assim, quanto maior for o diâmetro, maior será sua eficácia em picos de tensão. E da mesma forma que o fusível, ele possui um limite que, caso seja ultrapassado, irá danificá-lo. No entanto, quando isso acontece, o componente não pode ser trocado e é necessário o uso de um novo protetor.
Há ainda no mercado modelos de protetor eletrônico que contam com chave liga/desliga, que permite cortar o fornecimento de energia de todos os equipamentos conectados sem precisar tirá-lo da tomada – em caso de sobrecarga, ocorre o desarme do dispositivo. Após eliminar o problema de carga na rede, basta religar a chave para usar normalmente o protetor. Assim, para saber o status, basta verificar se a luz da chave está acesa (ligado) ou apagada (desligado).
É possível encontrar protetores com número diferente de entradas para tomadas, como três, quatro, seis, oito etc, com variação no comprimento dos cabos, como os modelos Intelbras que são maiores e tem 1,5 metros; e no material de composição, que pode ser ou não anti-chamas.
Pelas suas funcionalidades e vantagens, os protetores têm um custo um pouco maior que as réguas. Mas, como vimos, este pequeno investimento vale a pena, já que pode sair muito mais caro ver queimados todos os seus eletroeletrônicos.
Além do protetor eletrônico, outro dispositivo se mostra muito eficaz na proteção contra surtos e sobrecargas elétricas é o nobreak, que também mantém os equipamentos funcionando mesmo em caso de queda de energia.
Fonte: Blog Intelbras