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Energia, Filtro de linha, régua de tomada, protetor eletrônico
As constantes oscilações na rede de energia, como quedas e surtos de tensão, podem danificar e queimar equipamentos eletrônicos ligados nas tomadas. Quando muitos equipamentos estão conectados em uma mesma tomada, por exemplo, não é incomum que ocorram sobrecargas ou curto-circuitos na rede elétrica.
Para evitar problemas, é indicado o uso de dispositivos de segurança, como um protetor eletrônico, um protetor de surto ou até mesmo um nobreak, que preservam TVs, computadores, videogames, entre outros eletroeletrônicos, das oscilações elétricas e outras sobrecargas.
Há no mercado uma infinidade destes aparelhos, com preços e benefícios variados, mas muitas vezes eles são vendidos sem que se especifique a sua real função, o que pode causar confusão, inconvenientes e até prejuízos.
Neste texto, você vai entender a diferença entre o protetor eletrônico, o filtro de linha e a régua de tomada. Em um primeiro momento, os produtos até são parecidos, mas você vai perceber que eles apresentam funcionalidades bem diferentes. Confira!
Com certeza, você já viu ou utilizou dispositivos que trazem entradas em série para agrupar tomadas de diferentes equipamentos. Eles podem ser semelhantes na aparência, mas a diferença está na segurança que oferecem. Veja detalhes sobre cada um deles.
Régua de tomada
De modo geral, a função da régua de tomada é multiplicar as tomadas, ou seja, é possível conectar vários outros equipamentos nela, utilizando o ponto de energia em que estiver ligada.
Sendo assim, seu principal benefício é aumentar o número de fontes de energia para um ambiente escasso de tomadas. No entanto, esse aparelho não oferece proteção alguma contra surtos elétricos.
O filtro de linha, como já diz o nome, filtra a rede elétrica diminuindo as interferências e os ruídos. Por exemplo, você já passou pela situação de ter dois aparelhos ligados, como a TV e o liquidificador, e a imagem da televisão ficar com algumas ondas? É exatamente nesse contexto que o aparelho age.
Com o filtro de linha conectado aos eletrônicos, é possível reduzir oscilações da rede de energia. Dessa forma, ele contribui para que os aparelhos reproduzam imagem e som com mais qualidade, livres de interferências.
Porém, originalmente, o equipamento também não oferece proteção contra surtos elétricos, que podem causar danos aos aparelhos.
“Mas eu já comprei um filtro de linha e foi ele que impediu que minha TV queimasse! Como ele não oferece proteção?”
O fato é que se tornou bastante comum chamar dispositivos contra surtos elétricos de filtros de linha, mas o que o consumidor deve observar acima do nome indicado são as características do produto.
Protetor eletrônico
O protetor eletrônico tem a função principal de zelar pelo aparelho conectado quando há quedas ou oscilações na rede elétrica. Por exemplo, quando a energia cai, às vezes ela retorna com uma tensão maior, sendo capaz de danificar os equipamentos.
Desse modo, o protetor eletrônico tem o papel de equilibrar a energia enviada aos aparelhos conectados. Então, caso aconteça alguma instabilidade elétrica, o dispositivo vai desligar automaticamente, protegendo o equipamento.
Portanto, se o que você busca é proteção contra surtos elétricos, você está atrás de um protetor eletrônico. Ele tem funcionalidades que impedirão que seus aparelhos queimem se algum surto, sobrecarga ou curto-circuito acontecer.
Protetor eletrônico com fusível ou chave inteligente?
Alguns modelos de protetor eletrônico possuem o varistor em conjunto com chave inteligente, e outros oferecem o varistor em conjunto com fusível. Na prática, o que isso significa?
O varistor é uma proteção associada à rede elétrica, para monitorar e impedir danos causados por um aumento repentino de tensão (conhecido popularmente como pico de energia).
Lembra do exemplo dado sobre casos de “apagão” que podem acontecer em uma casa e o retorno da energia chegando com uma tensão bem acima do normal? É o varistor que irá atuar como uma “esponja” desses picos de energia, realizando a proteção necessária ao blindar o que estiver ligado no protetor eletrônico.
Em caso de sobrecarga ou curto-circuito, o fusível do protetor eletrônico se romperá, desligando as tomadas e protegendo a rede elétrica do ambiente. Neste caso, o fusível deve ser substituído. Alguns modelos de protetores possuem um fusível reserva, para uma eventual emergência.
Para os protetores que possuem chave inteligente (também conhecida como chave circuit breaker ou mini disjuntor), quando ocorrer um curto-circuito, ou sobrecarga em um aparelho conectado ao protetor, a chave desligará automaticamente, funcionando como um disjuntor. Quando a sobrecarga ou o curto forem resolvidos, basta religar a chave para que o protetor volte a operar.
Em resumo, ao adquirir um protetor eletrônico com varistor e chave inteligente, o tempo de vida útil da proteção é maior.
Lembra da história do filtro de linha que também protege contra sobrecargas e curtos-circuitos? Provavelmente esse filtro de linha também tinha um fusível ou uma chave inteligente.
É possível encontrar protetores com diversas quantidades de tomadas, como três, quatro, seis, oito, com portas USB para carregamento de aparelhos, com variação na cor, disposição das tomadas e comprimento dos cabos.
Os modelos da Intelbras, que atendem a todas as normas de segurança e incluem os recursos de proteção no seu projeto, possuem cabos com 1 metro, 1,5 metros e 3 metros. Além disso, ele é fabricado em material antichamas, oferecendo mais segurança para você.
Pelas suas funcionalidades e vantagens, os protetores requerem um pouco mais de investimento que as réguas de tomada, por exemplo. Mas, como vimos, é algo que vale a pena, já que o prejuízo em repor todos os equipamentos queimados seria maior.
Além do protetor eletrônico, outros dispositivos se mostram muito eficazes na proteção contra surtos e sobrecargas elétricas, como a fonte nobreak e o nobreak. Eles diferem do protetor eletrônico porque, além da proteção contra surtos, são capazes de manter os equipamentos funcionando mesmo em caso de queda de energia.
Fonte: Blog Intelbras