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Senhas, dispositivos, roteadores, redes
Garantir a segurança dos roteadores é fundamental para se proteger de ataques, invasões e roubos de dados. Um dos passos mais importantes para isso é criar senhas seguras, que dificultem o acesso de pessoas mal intencionadas à rede e aos dispositivos a ela conectados. Neste post, saiba quais são os riscos de manter os aparelhos vulneráveis e confira o que fazer e o que não fazer na hora de criar suas senhas. Acompanhe!
Antes de vermos como criar senhas seguras, vamos entender melhor quais são os riscos a que roteadores e outros dispositivos conectados à rede estão expostos diariamente. É cada vez mais comum ver casos de roteadores que apresentam falhas críticas de segurança e deixam usuários vulneráveis a ataques de criminosos virtuais. Brechas na segurança permitem que hackers controlem a rede de forma remota, tendo acesso a dados e arquivos dos usuários e podendo instalar softwares maliciosos para infectar dispositivos e roubar informações pessoais. Assim, o dano que o acesso ao roteador por pessoas mal intencionadas pode causar é grande.
Quando um hacker consegue entrar na rede se aproveitando de vulnerabilidades, como senhas fracas ou falhas no firmware dos dispositivos, ele pode acessar praticamente todos os aparelhos conectados àquele roteador, sejam eles computadores, tablets, smartphones e até mesmo um HD externo ou pendrive que esteja ligado a ele via USB.
O primeiro passo para dificultar ataques e evitar invasões é criar senhas seguras e fortes para os dispositivos conectados à rede, em especial os roteadores. Como comentamos, senhas fracas são uma das portas de entrada para hackers e outros criminosos virtuais. Primeiro, vamos ver o que não deve ser feito ao criar senhas:
Isso posto, confira agora 3 dicas para criar senhas seguras para os seus dispositivos de rede:
Esta é a dica mais importante na hora de criar senhas seguras. Não à toa, a maioria dos serviços já coloca a combinação de letras, números e caracteres especiais como exigência para a criação de novas palavras-chave.
Um macete para criar senhas mais fáceis de lembrar é tentar substituir algumas letras de uma determinada palavra por números e/ou caracteres especiais semelhantes, que mantenham o sentido do termo.
Por exemplo: é comum associarmos certos símbolos e algoritmos a letras. O @ é frequentemente usado no lugar da letra A minúscula, enquanto que número 4 pode substituir a letra A maiúscula. Assim, em vez de utilizar como senha a palavra “intelbras”, você pode escrever “!nt3lbr@$”, por exemplo.
Muitos mecanismos de autenticação são capazes de diferenciar letras maiúsculas e minúsculas. Essa função, chamada de case sensitive, é mais uma aliada do usuário na hora de criar senhas seguras e mais fortes. Isso porque a possibilidade de misturá-las permite a elaboração de combinações praticamente infinitas.
Muitas pessoas, porém, acabam utilizando somente uma letra maiúscula na senha e, geralmente, trata-se da primeira letra. Por isso, outro macete é tentar quebrar esse padrão e inserir letras maiúsculas ao longo da sua senha – sempre em combinação com a primeira dica. Assim, utilizando o mesmo exemplo anterior, a senha “!nt3lbr@$” poderia ficar ainda mais forte se fossem inseridas letras maiúsculas. Exemplo: “!nt3LbR@$”.
A maioria dos mecanismos de autenticação exige um número mínimo de caracteres para as senhas dos usuários. Nesse sentido, sempre que possível, crie senhas que ultrapassem essa quantidade e lembre-se de que, a cada caractere que você adiciona à palavra-chave, mais segura ela se torna.
De uma maneira geral, recomenda-se senhas com, no mínimo, oito caracteres. Voltando ao nosso exemplo, a senha “!nt3LbR@$” já possui nove caracteres. Podemos deixá-la mais segura ao torná-la ainda mais longa. Exemplo: “!nt3LbR@$_Sempr3_Pr0x1m4”
Fonte: Blog Intelbras